Oração da Gestalt-terapia

Eu faço minhas coisas,
você faz as suas
Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas
E você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas
Você é você e eu sou eu
E se por acaso nos encontramos, é lindo
Se não, nada há a fazer.
Fritz

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ter ou Ser?!

O papel do bom cidadão requer que ele seja previsível, por causa do nosso anseio de segurança, de não correr riscos, de nosso medo de sermos autênticos, de nosso medo de nos sustentarmos sobre nossos próprios pés. Estas necessidades sociais muitas vezes estão em conflito com as necessidades biológicas do homem, e este desequilíbrio o afasta da busca de tornar-se aquilo que realmente é, em uma tentativa de ser diferente.
Como exemplo, destacamos a juventude. Ser jovem, aliás, ser eternamente jovem, é a principal aspiração existencial de algumas pessoas, atualmente acrescida do ideal de beleza de ser magro, malhado e esbelto.
No Brasil, o conceito de beleza está associado a ser jovem como se fosse impossível encontrar o belo fora da juventude. Às vezes as pessoas acham que o mais importante é o que aparentam, e não o que são de fato. E é comum dizer-se “Nossa, você já tem 60 anos? Mas não parece”, essa atitude invalida todas as experiências vividas para se chegar aos sessenta, que não consegue aos trinta ou quarenta.
A Psicoterapia tem sua intervenção baseada no exercício de “DAR-SE CONTA”, com a intenção de integrar e reparar os conflitos de vida, e objetiva o auto suporte, ou seja, o andar com os próprios pés, na busca de tornar-se cada vez mais o que realmente é, sem tentar ser diferente.
Os autores Fernando de Paula Carvalhal e Ana Claudia N. de Oliveira são psicólogos clínicos e ela também oferece serviços ao Asilo Dom Bosco.

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