Devido a necessidades organísmicas não atendidas o organismo se desequilibra. O normal e o patológico relacionam entre si contra a dicotomização. Perls, Hefferline e Goodman (1997), dizem a psicologia anormal ser o estudo da interrupção, inibição ou outros acidentes no decorrer do ajustamento criativo.
A necessidade organísmica é a Figura dirigida a atenção, voltado para o organismo no momento.
Para os mesmos autores citados à cima, o trabalho que resulta em assimilação e crescimento é a formação de uma figura de interesse contra um fundo ou contexto do campo organismo/ambiente.
A figura não natural não tem fundo, é realizada de forma mecânica, imposta. Gera insatisfação.
O crescimento se dá quando a necessidade é satisfeita no aqui e agora, o organismo se atualiza e fecha a Gestalt da melhor maneira possível.
Ainda os mesmos autores dizem que não é necessário programar, incentivar ou inibir de maneira deliberada os incitamentos do apetite e da sexualidade. Se deixarmos essas coisas livres, elas regularão a si próprias de maneira espontânea, e se elas forem perturbadas, tenderão a reequilibrar-se.
Na psicoterapia é vital o destacamento da figura para o cliente perceber a sua necessidade. O terapeuta vai distribuindo a tensão, reduzindo através de questionamento para promover a organização em áreas permeáveis promovendo o contato pela percepção- motora, cognitiva e afetiva que leva a conscientização buscando o centro da atenção em nível ideal levando a criatividade e o potencial para novas possibilidades.
Este processo de auto-regulação mostra a dinâmica do paciente, como ele usa a criatividade para atender suas necessidades e manter a sua integridade como no ajustamento criativo. No caso da neurose em que o cliente tem dificuldade em lidar com suas necessidades deixa a gestalt em aberto, a reincidência desta inadequada forma de satisfazer a necessidade leva a repetição gerando sintomas.
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