Olá, acabo de voltar do "XIII Encontro Nacional de Gestalt-terapia e X Congresso Brasileiro da Abordagem Gestáltica, São Pedro-SP". E lá assisti o trabalho brilhante de Karina Fukumitsu sobre suicídio. Abaixo fiz um resuminho do que ela falou:
Suicídio é a confirmação concreta da descontinuidade do sentido de vida. O suicida é um assassino de si mesmo. Ambos possuem uma impotência para enfrentar a situação.
“Eu não sou sem o outro”
Deve-se acolher o desejo de morte. “Como você se mataria?”
Aquilo que é transformado em fala talvez, não seja transformado em ato
O psicólogo tem o dever de informar o risco de vida aos familiares, sugere que no contrato terapêutico seja colocado que o sigilo será quebrado caso envolva risco de vida a ele ou de outra pessoa para que depois não caso venha avisar a família não atrapalhe o vínculo com o cliente. Deve-se anotar no prontuário ligações do suicida e quando ele comunicar a tentativa avisar a ele que vai comunicar a família e lembrar do contrato terapêutico feito na 1º sessão.
Se colocar a disposição, mas nunca onipotente senão fica como salvadora. “ Eu só vou te abandonar se você não se abandonar”
“ Quando estamos cansados, somos assaltados por idéias que há muito havíamos superado” Nietzsche.
Procura-se aquilo que a pessoa tem de potencial
“Porque você existe? Para quem você existe? Se você fosse reescrever a sua história como seria” (buscar o sentido da vida).
De adolescentes grávidas 20% já tentaram se matar antes da gravidez e buscam o sentido de vida no bebê.
“Você nasce sem pedir e morre sem querer, aproveite o intervalo” (autor desconhecido)
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